sábado, 6 de outubro de 2012

Filmes bons

Esse mundo tecnológico é uma maravilha. Antigamente, quem quisesse ver um filme tinha de ir até o  cinema.  Então, cinema era coisa de cidade e de cidade grande. Aí veio a TV. Lembro quando ela chegou na minha casa, eu tinha 3 anos. Precisava esquentar primeiro e os filmes em preto e branco eram legendados . Não dava para ler sempre, às vezes coincidia  a letra branca no fundo branco.  Os melhores aniversários infantis tinham "cineminha" Ah! como eu adorava!  Aí TV em cores e o video cassette! A essa altura eu já tinha filhos. Comprei vários títulos para rever, rever, gravei montes da TV e.. sim, DVD!

Hoje, morando no meio do nada, posso assistir filmes pelo computador e pela tv de assinatura. E foi isso que fiz. Liguei a tv pela manhã enquanto pedalava na ergométrica e assisti ao filme Rockstar. Um jovem roqueiro substitui o vocalista de uma banda, passa por drogas/sexo/rockandroll , claro, e ao final do filme decide que essa vida não era para ele, prefere fazer seu próprio som , simples e sem pressão.

Pela tv , hoje, assisti ao filme Se enlouquecer não se apaixone. Eu tinha visto a chamada , mas não me impressionei. Evidentemente um filme pra jovens, e eu, apesar de escrever para jovens não curto filmes para jovens. Gosto de filmes que jovens também gostam, é diferente. Mas não assisti ou li Crepúsculo e vampiros, pra mim, só mesmo A dança dos Vampiros. Vampiros não  me interessam. E filmes em manicomios..ora, depois de Um estranho no ninho e A garota Interrompida, chega, né?
Mas assisti e como assisti! com todo interesse e, ao final, lágrima nos olhos.  Um jovem se sente deprimido, um jovem que teoricamente tem tudo pra ser feliz, e se interna e fica uma semana no manicômio. E se sente mais forte após disso.

Pelo site do Netflix assisti ao filme Paris. Um rapaz está com um problema cardíaco muito sério e sua irmã se muda para seu apartamento com os 3 filhos para cuidar dele. E assim passeamos por Paris, por todos os lados de Paris, por dentro e por fora.

Sim, recomendo, mas me fizeram pensar. Os filmes americanos estão cada vez mais críticos às pressões do sistema, mas as soluções são sempre individuais. Se largam os modelos de "winner" de sucesso, nunca tentam uma solução coletiva. A impressão que  me dá é que o filme é só catarse, nunca crítica. Pois o problema para o roteirista está sempre no protagonista que não sabe viver a vida bem.

Já o filme Paris , apesar de também mostrar que a gente tem muito o que apreciar quando se está vivo, não oferece visões mais otimistas do mundo, apenas usar os sentidos.

São ótimos filmes e os recomendo, mas, que tal nos darmos as mãos para mudar as coisas e culpar os verdadeiros culpados?

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